Os xaverianos chegaram ao Brasil em 1953. Seu primeiro campo de trabalho foi o Norte do Paraná, em um tempo em que as florestas eram queimadas para ser transformadas em campos de café. As pessoas, vindas de todas as partes, buscavam um futuro melhor para si e seus filhos.
A partir do fim dos anos ‘70, os xaverianos assumiram o desafio das periferias das cidades de São Paulo, Curitiba, Londrina, Belo Horizonte e Coronel Fabriciano. Lá, eles se empenharam na formação de comunidades eclesiais de base e nas pastorais populares.
Enquanto viviam a aventura de uma Igreja que se colocava decididamente ao lado dos pobres, eles oferecem seu carisma através da animação missionária e da formação de futuros missionários.
Em 1961, alguns xaverianos deixaram o Sul do Brasil para formar o primeiro núcleo de missionários da Prelazia de Abaeté-Tocantins, no estado do Pará.
Mais tarde, sensíveis às emergências de novas áreas de evangelização, iniciaram suas presenças no Estado do Pará, na arquidiocese de Belém e na Prelazia do Xingu e, ultimamente, na Diocese de Conceição do Araguaia. Neste contexto particularmente conflitivo e violento, colocaram-se decididamente do lado dos pobres, dos povos indígenas e dos sem-terra.
Em 2014, o missionário xaveriano Adolfo Zon Pereira que trabalhava em Abaetetuba, foi nomeado bispo da diocese do Alto Solimões no Estado do Amazônia.